domingo, 27 de fevereiro de 2011


O RETORNO!!!!

Antes de mais nada, perdão pela demora (HIHIHIHIH) é que de fato o cotidiano de uma estudante de direito do 5° semestre e operadora de telemarketing não foi fácil... mas enfim PASSOU!!!!GRAAAAAAAAAAAAÇÇÇÇÇAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSS A DEUSSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!E com ele TODO O PESO QUE TRAZ ESSE TÃO TEMIDO SEMESTRE, assim como todas as angústias já compartilhada em outro post.
Aproveito a oportunidade para mantê-los atualizados!Depois de muito esforço, luta e choro, consegui meu 1° ESTÁGIO!!!!HUHUHUHUHUHUHUUHHUHUHUUHHUHUHUHUHUHUUHUH
Agora minha jornada é Quadrupla: operadora de telemarketing, estagiária e faculdade e no fim do dia...minha melhor e mais renovadora fase da jornada que é CLAAAAAAAAAAAAROOOOOOO, NAMORAR PELO MENOS UM POUQUINHO COM MEU AMOR LINDOOOOO, se não fosse isso, não sei o que seria de mim!
Antes que surjam as dúvidas, SIM eu saio de manha e só volto as 22:30, SIM!, com um peso enorme nas costas, SIM!, chego em casa parecendo um zumbi de sono e fome e SIM!VALE A PENA PASSAR POR TUDO ISSO E SIMMMMMMMMMMMMMMMMMM NUNCA ESTIVE TÃO FELIZ EM MINHA VIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PENSEM NISSO!!!

1. Quando se diz que a vida de um advogado não é fácil, não existe nenhum exagero nisso. Por isso que hoje em dia a preocupação é se preparar muito cedo para os concursos públicos. Se tornar juiz ou promotor é a meta número hum de qualquer estudante de direito. Os que teimam em optar pela advocacia devem se preparar para uma vida árdua, cheia de espinhos, no meio da incompreensão, falta de conhecimento da legislação que rege a advocacia e suportar os maus modos de certos servidores. As vezes me pergunto porque tanta incompreensão em relação ao causídico e se todos nos fossemos funcionários públicos, haveria justiça?

2. No dia 23 de março de 2000, nós dirigimos para uma das varas da capital afim de poder conversar com o juiz titular. Sendo o primeiro a chegar e tendo sido anunciado e com a promessa do Juiz de ser recebido logo. Sentado na antessala vimos desfilar colegas e colegas indo ter com o juiz, sem respeitar a ordem de chegada. Quando após quase duas horas e meio de espera, falei com a secretaria se o juiz ainda ia me receber, me comunicou a linda assessora ou secretária do juiz que este não poderia mais receber ninguém, porque tinha que se deslocar urgentemente para uma reunião e lá se foi meu dia...

3. Acabei de me encontrar com meu amigo o brilhante advogado trabalhista e homem integro que faz o orgulho desse país. .Falamos longamente das agruras de nossa profissão e notadamente dos entraves encontrados quando se processa algum poderoso que tem influência. A conseqüência é que mesmo tendo ganho a demanda, o reclamante jamais recebe aquilo que a justiça lhe destinou. O processo simplesmente fica paralisado, não se decide nada e o cidadão a ver estrelas, se viver, algum dia quando as coisas mudarem Justiça lhe será feita certamente impressão que se tem é que esses poderosos conseguem até ofuscar o brilho da justiça.

4. Num Domingo desses, tivemos que acompanhar um vizinha para registrar uma ocorrência de perda de aparelho celular, estava eu trabalhando no meu computador, deixei o computador ligado, pensando voltar logo, apenas tratava-se de fazer o registro de uma simples ocorrência. Quando lá chegamos a agente de plantão na Delegacia de Candelária, estava atendendo uma senhora que brigou com o companheiro. Ela levou exatas duas horas-acredita quem quiser- p[ara tentar conciliar as partes. Quando chegou a nossa vez de ser atendido, ela jogou a caneta na mesa e afirmou que não ia nos atender, porque sua função não era essa e que estava apenas quebrando o galho de uma conhecida. Estarrecidos, a minha vizinha comentou, mas minha senhora e esse tempo de espera e você não nós diz absolutamente nada e nos deixou esperando. Respondeu ela que o assunto era da minha vizinha e que não tinha nada a ver com aquilo. Minha vizinha explodiu, foi quando apareceu o Sr. Delegado de plantão, tomando a palavra tentei argumentar dando razão a minha cliente, foi aí que a situação piorou, incrivelmente o Delegado me deu voz de prisão por “desacato à autoridade”,não conseguiu me amedrontar e tive que me defender, pois não havia motivo para discussão, depois que soube que o Delegado não tinha gostado de minha cara e odiava advogados “metidos nesse negócio de direitos humanos”, pura imbecilidade.

5. Cada dia que passa está realmente ficando muito difícil acompanhar um cliente a uma Delegacia de Policia da capital. Pelo menos no que me diz respeito já desisti de advogar junto as delegacias de policia. Pois a maioria delas têm seus advogados preferidos. Já soube de situações realmente desagradáveis em que uma autoridade policial insinuava que um cidadão desistisse de seu advogado para contratar aquele da escolha da autoridade, aí a pergunta será que uma autoridade dessa não vai se beneficiar dos honorários auferidos pelo seu advogado cúmplice ou é apenas para ajudar o “amigo” ?

6. Sempre acreditei que a advocacia é elegância, bom comportamento, ética, assim tenho como regra de conduta jamais desprezar ou subestimar o saber de algum colega no exercício da advocacia. Mas é realmente inacreditável o grande número de colegas sem princípios, que não observam as mínimas regras traçadas pelo Estatuto da advocacia. Chamo esses profissionais de “mau caráter”. Realmente não suporto pessoas dessa gênero, por mais que tento ser civilizado. Um dia desse me defrontei com um desses elementos. Fiquei chocado, pois tendo me encontrado com um jovem advogado num processo no Juizado de Trânsito, tendo destinado ao mesmo toda a minha civilidade, soube depois, talvez para se mostrar, que me chamará de “advogado pé de chinelo” e “advogado de Porta de delegacia de policia”. Acertou o covarde num primeiro instante, covarde porque quem fala dos outros na sua ausência é um tremendo covarde: realmente não existe nenhuma vergonha em ser advogado pobre, pressuponho que quando ele me qualificou de “pé de chinelo” quis dizer que sou advogado pobre. Prefiro ser advogado pobre de que mau caráter e covarde. Num segundo plano errou o covarde: pois nunca procurei uma delegacia de policia atrás de clientes.

7. Acrescento ainda que o referido profissional, fez uma péssima defesa de seu cliente, que findou perdendo a questão. Aí termino dizendo que é melhor ser advogado pobre de que ser um profissional burro, que não lê e faz vergonha a classe. Na realidade não estou falando de um advogado estou claro me referindo a um rabula.

8. Leio na coluna de Lavoisier Nunes De Castro, no Jornal de Natal, uma noticia referente a agressão aos princípios da advocacia diretor do Complexo Penal demissionário, Ten-cel-PM Sebastião de Souza Saraiva, baixou Portaria, em 15 de abril de 1999, ordenando que os advogados que entrarem para manterem contato com seus clientes nestes dias( de visita) terão seus pertences revistados. Não se pode negar que a referida autoridade dispõe de um poder que vai além da Constituição Federal e assim sendo aí de nós pobres mortais...Tenho sempre dito que nosso maior problema entre outros é o desconhecimento da lei.

ADVOGADOS LADRÃOS, PICARETAS, MALANDROS... e tudo quanto é nome feio que se pode aplicar a homem indecente

9. E por falar nos advogados ladrões, picaretas e malandros, ninguém supera a Dra. ELYANE FIALHO DE ALMEIDA, advogado inscrita na secional da OAB /RN. sob o nº. Essa profissional simplesmente após concluído um processo trabalhista, a espera apenas do pagamento de precatório na sede de nosso Tribunal Regional do trabalho. Tendo sido já depositado o numerário de R$. 139.000,00 (cento e trinta nove mil reais). A referida “advogada”, faz a cabeça dos reclamantes que passam para ela procurações públicas confeccionadas às pressas no vizinho município de São Gonçalo do Amarante, revogando as procurações anteriormente concedidas e se apropria dos honorários deferidos pelo MM. Juiz integrante da nossa alta Corte laboral...

Não tivesse acontecido perante meus olhos, jamais acreditaria. Já ouvi falar de malandros, picaretas, caras de pau, mas nunca tinha me defrontado com um deles. Soube depois, pois aqui na província se finda sabendo tudo. “que existe uma gangue em ação para roubar honorários”. O estranho mesmo foi deferir honorários para uma causídica que nunca atuou num processo, cujo único ato foi receber os honorários. PARABÉNS LALAU, PARABÉNS LUIS ESTEVÃO... aqui vocês tem companheiros.

Representamos contra a referida profissional junto à OAB, foi dito que referido senhora é acostumada a assim agir e nada acontece. Esperamos que a Nova Ordem faça jus ao nome e castigue profissionais indignos que mergulham nossa linda profissão na lama. Ao deixar prescrever uma representação contra a má atuação de um advogado, a OAB está sendo omissa e conivente. O advogado não pode continuar sendo associado a malandro...CHEGA DE SEM VERGONHICE.

Tendo ingressado com uma ação de cobrança de honorários advocatícios contra os reclamantes encabeçados também por um velho sem vergonha de nome de Genival. Na audiência presidida por uma das juízas mais competentes dessa província, seria e que honra a magistratura, a Dra Deise Holder da 2ª Vara desta Comarca, Imaginem quem aparece para defender os reclamantes malandros, o escritório da “advogada” malandra. Aparece por lá um “advogado”, certamente membro da gangue e aproveitando-se do estado democrático, formula uma defesa fajuta, esperando lograr impunidade dos requeridos, não pagando o que deve. Teria ele afirmado que mesmo ganha a questão os requeridos não têm com que pagar. Pois só dispõem de bens impenhoráveis. Infelizmente nossa legislação favorece a existência de pessoas sem escrúpulos. Todavia o que nos move não é recuperar os honorários, mas sim denunciar, para prevenir pessoas honestas ao lidar com tais profissionais...

domingo, 15 de agosto de 2010



O SEMESTRE

Decerto escutei vários comentários quando decidir fazer o curso de Direito dentre eles, o de que o 5° semestre é O SEMESTRE!Não dei muita importância afinal, a sensação de que ainda faltava muito era maior, até chegar de fato ao 5° semestre e constatar que o comentário de outrora é verdade.
É uma mistura de sensações e sentimentos tão incrível que eu nem consigo descrever mas uma coisa é certa, dou graças a Deus que os professores não conseguem ler minha mente senão só leriam duas frase: TÔ FUDIDA OU FUDEU!
Não é por conta da quantidade de assuntos porque isso é algo que já venho me adaptando ao longo dos semestres, é mais uma coisa de NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSSSSSSSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA estou na metade do curso!!!!Com isso, a insegurança e o desespero se tornam automáticos fora a preocupação com a postura e os comentários que já não podem ser mais de um aluno do 1° semestre.
A grande sorte é que essa "crise existencial" dura pouco...logo, já com a sensação de que o 5° semestre é O SEMESTRE incorporada, nada mais me resta do que vestir a carapuça de estudante de que Direito, que cá entre nós, me cabe perfeitamente e me preparar para fazer o que de fato vim fazer, fazer prevalecer a mais pura justiça, longe de qualquer tipo de vaidade, comodidade ou afins.

sexta-feira, 30 de julho de 2010



Minha escolha.

Não sei se isso acontece com todos os estudantes de direito mas há algo que me preocupa mais do que a OAB uma vez uma vez que, para esta, eu tenho a consciência de que com dedicação, força de vontade e fé são ingredientes suficientes para o meu êxito nesta etapa, a minha maior preocupação passa a ser quanto a próxima etapa. Se eu vou conseguir exercer a minha profissão com a mesma ética, a mesma sede de justiça que tanto fazem parte de meu caráter e me fizeram escolher este curso sobretudo, sem cair no comodismo de que fiz o meu melhor e, se não der certo, "é porque não era pra ser", se vou conseguir colocar a cabeça no travesseiro com a consciência tranquila de que fiz o que era correto sem me deixar iludir com falsos "massageadores de ego" porque esses, todos no fundo merecem mas quase nenhum fazem a diferença então para mim, é quase a mesma coisa.
Quero mais do que, ideologias, quero vê-los em prática, caso contrário, seria melhor ter escolhido outro curso.

domingo, 25 de julho de 2010


Primeiro estágio

Atualmente estou passando por um período de busca incansável. A busca pelo meu 1° estágio. É que por mais que se procure em sites, jornais ou até mesmo que se fique 24 horas "no pé" dos professores, a maioria das restrições apresentadas ou é a OAB ou que se esteja dentre os 7° e 9° semestre.
De fato no momento não passo de uma humilde estudante de direito do 5°semestre mas é que a cada semestre que se passa, a necessidade de sentir na prática tudo estudado até então aumenta. O estágio deixa de ser então uma mera ocupação extra curricular e passa a ser elemento fundamental para sua complementação acadêmica e, sobretudo, o 1° grande passo para a efetivação de nossa formação crítica.

sábado, 24 de julho de 2010




A FÉ, A CRENÇA, AS AGRURAS DA PROFISSÃO E A RESISTÊNCIA DO VERDADEIRO ADVOGADO.

O verdadeiro advogado, que não será um gênio, como o foi Clarence Darrow - o maior advogado criminal norte-americano de todos os tempos, é e será, eternamente, mais feliz. Sobreviverá, ainda quem com inauditos esforços. Acordará, um dia, de seu sonho e de seu pesadelo, sem que pereça a fé nos seus semelhantes, a sua crença na Justiça e o seu amor à mais bela e caridosa de todas as profissões: advocacia.
É evidente que todos esses lidadores do direito não olvidarão, jamais, o amargo sabor da injustiça e das humilhações sofridas, que tanto exultam o coração dos maus e confortam a alma de mercenário. Não esquecerão nunca a Justiça que tarda não é justiça, é injustiça"...
Poderão vender os seus amados livros e ter a certeza de que nada mais terão a ver com o direito, entretanto, mais cedo ou mais tarde, como o filho pródigo, retornarão ao lar paterno: aos tribunais, às salas de audiência, à tribuna, ao debate, aos seus processos e arrazoados, ao convívio forense dos bons.
Voltaram ao passado e hão de voltar sempre à sua estacada - trincheira infindável de combates que enobrecem o homem e santificam o advogado.
Voltarão mais sofridos, mais tristes, mais sós, mas, ao mesmo tempo, retemperados e fortalecidos pela imerecida insídia que a alma recebeu plena de coragem.
E, milagrosamente, recomeçarão, com a energia de sempre, a luta que só termina com a morte.
Foi certamente meditando sobre todas as agruras da advocacia que Piero Clamandrei traçou estas linhas: "Seria mais útil intercalar entre as várias provas, que os candidatos à advocacia devem prestar pra serem dignos de exercer a profissão, uma prova de resistência nervosa, semelhante àquela a que se sujeitam os pilotos a aviadores".
Outra, mais recentemente, não parece ter sido a intenção de F. Lee Bailey, que é também um veterano piloto, ao escrever no começo, no meio e no fim de seu famoso livro estas frases esparsas que dispensam comentários: " Se eu dirigisse uma escola para criminalistas, ensinaria todos eles a voar. Eu os faria levantar vôo quando o tempo estivesse ruim, quando os aviões não estivessem em bom estado, quando os pássaros estivessem caminhando no chão. Aqueles que escapassem com vida iriam aprender o significado da palavra 'sozinho' (...) como acontece com um homem errante, o advogado de defesa é um alvo constante". (...) "Há mais outra coisa: o pretenso criminalista deveria ficar ciente da solidão da profissão que escolheu. E das satisfações de ser um renegado" (...).
Há uma verdade irrefragável que deve ser, mais uma vez, proclamada: piloto ou não, solitário ou não, supondo-se ou não um renegado, pouco importa, o essencial é que o advogado, sempre zeloso no cultivo dos preceitos éticos de sua profissão e de sua consciência, não se acovarde, jamais, sempre que for necessário levar aos atribulados que carecem de amparo a sua boa vontade, a sua ciência e, principalmente , o seu destemor, a sua coragem que, inegavelmente, como apregoava John Kennedy, é " a mais rara de todas as virtudes humanas".
Sejam quais forem as armadilhas e os ódios, a s perseguições e as vilanias, um dia voltarão para sua oficina de trabalho, donde nunca se desprenderam as raízes profundas de sua fé.

(Da prisão em flagrante, de Tales castelo Branco. Ed: Saraiva, 4. ed. 1988, p. 217-219)